quarta-feira, 10 de março de 2010

Camada de Ozônio

A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.

Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.

   Várias evidências científicas demonstram que algumas substâncias químicas contendo Cloro (Cl) e Bromo (Br) produzidas pelo homem e liberadas para a atmosfera - em particular os:
     *clorofluorcarbonos (CFCs),
     *hidroclorofluorcarbonos (HCFCs),

     *halons, tetracloreto de carbono, metil clorofórmio, e
     *brometo de metila,

reagem com o ozônio (O3) estratosférico contribuindo para o seu esgotamento.

      A teoria aceita é a de que o ozônio da estratosfera estaria sendo eliminado, em grande parte, pelo cloro presente nas substâncias denominadas clorofluorcarbonos (CFC), muito estáveis e que permanecem na atmosfera por dezenas de anos. Estima-se, inclusive, que uma única molécula de CFC teria a capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio, razão pela qual uma substância de uso relativamente tão restrito concentra tamanho poder de destruição. Substâncias sintéticas coadjuvantes neste processo seriam algumas outras contendo cloro, como o metil clorofórmio, além dos halons e compostos de bromo.Algumas fontes naturais também seriam contribuintes, como algumas substâncias contidas em erupções vulcânicas, ou mesmo nos mares, muito embora se pondere que estas sempre existiram, enquanto que a rarefação da camada seria fato recente. De qualquer forma somente é possível intervir sobre as emissões antrópicas e é isso que vem sendo feito atualmente pela comunidade internacional.




                                           





Recuperação da camada de ozônio




Os dados indicaram diminuição na camada de ozônio de 1979 a 1997, seguido pelo pequeno aumento desde então. "Nossa análise mostrou um declínio do ozônio estratosférico nas latitudes médias dos hemisférios Norte e Sul de cerca de 7% por década de 1979 a 1997, valor consistente com o de estudos anteriores", disse Joachim Urban, da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, um dos autores do estudo.
  "Uma mudança clara e significativa foi observada em 1997, ainda que o pequeno aumento (entre 0,8% e 1,4% por década) identificado daquele ano até 2008 não seja estatisticamente diferente de uma tendência nula de crescimento. Ainda assim, esperamos ver uma recuperação significativa no ozônio na estratosfera superior nos próximos anos, com o uso de dados mais extensos", apontou.
  Ter acesso a dados atmosféricos colhidos por satélites por períodos extensos é importante para que os cientistas identifiquem e analisem tendências e alterações de longo prazo. O grupo de pesquisadores europeus continuará a monitorar tendências na quantidade de ozônio e de substâncias que destroem a camada.
  Os resultados do estudo foram apresentados na Conferência de Ciência Atmosférica, organizada em Barcelona, de 7 a 11 de setembro, pela Agência Espacial Europeia. A NASA possui uma página em que se pode acompanhar as alterações na camada de ozônio por meio de medições diárias (http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov).

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